EDSON LISBOA F. DA COSTA
( Brasil – São Paulo )
Poeta.
Vive em Monte Mor, SP.
COLETÂNEA VIAGEM PELA ESCRITA. Vol. V. Homenagem ao acadêmico Carlos Nejar. Volta Redonda, RJ: Gráfica e Editora Irmão Drumond, 2019. 106 p. 15 x 21 cm. Apresentação por Jean Carlos Gomes. Inclui além da antologia de poetas, textos sobre Nejar escritos por Alexei Bueno, Anderson Braga Horta, Antonio Carlos Secchin, Antonio Miranda, Antonio Torres, Geraldo Carneiro, Luiz Otávio Oliani, Nuno Rau e Angeli Rose. Ex. bibl. Antonio Miranda
A REALIDADE ESTÁ CRUEL
Ei! Ei! Ei! O político está cruel.
Além do seu salário, leva um por fora,
Explora o seu povo dando-lhe só esmola,
Um digno salário, para o povo, nem pensar,
E os seus basta subornar.
Na calada da noite, saem às discussões,
Aumentar os impostos é a solução,
Para manter sua mansão, caviar e camarão.
Enganando o seu povo o político vai crescendo,
Aumentando a fome e a sede até o perecimento.
Isto é safadeza e altamente desleal.
Porque que quê tantas vezes o bem não vence o mal.
Ei! Ei! Ei! O direito está cruel.
O Rico quando rouba sé corrupção
O pobre quando leva se compara com ladrão.
O rico vai pra fora e nunca mais se vê.
O pobre como fica é para padecer.
O rico quando é pizza e caviar
O pobre quando é preso é pancada no jantar.
ZULU
Tem negro que é marrom,
Tem negro que é zulu.
Tem negro que espanta
e encara qualquer um.
Tem negro na novela,
Tem negro na TV,
Tem negro sendo médico,
É só querer fazer.
O negro não precisa de cotas ou esmolas,
O negro só precisa é de igualdade social,
Pois tudo se consegue, com o trabalho e na moral.
Nunca se humilhe pela sua cor,
Não é a melanina que dita seu valor.
Seja branco, amarelo, negro ou marrom,
O que importa na verdade é a essência do amor.
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COLETÂNEA VIAGEM PELA ESCRITA. Vol. V. Homenagem ao acadêmico Carlos Nejar. Volta Redonda, RJ: Gráfica e Editora Irmão Drumond, 2019. 106 p. 15 x 21 cm. Apresentação por Jean Carlos Gomes. Inclui além da antologia de poetas, textos sobre Nejar escritos por Alexei Bueno, Anderson Braga Horta, Antonio Carlos Secchin, Antonio Miranda, Antonio Torres, Geraldo Carneiro, Luiz Otávio Oliani, Nuno Rau e Angeli Rose. Ex. bibl. Antonio Miranda
A REALIDADE ESTÁ CRUEL
Ei! Ei! Ei! O político está cruel.
Além do seu salário, leva um por fora,
Explora o seu povo dando-lhe só esmola,
Um digno salário, para o povo, nem pensar,
E os seus basta subornar.
Na calada da noite, saem às discussões,
Aumentar os impostos é a solução,
Para manter sua mansão, caviar e camarão.
Enganando o seu povo o político vai crescendo,
Aumentando a fome e a sede até o perecimento.
Isto é safadeza e altamente desleal.
Porque que quê tantas vezes o bem não vence o mal.
Ei! Ei! Ei! O direito está cruel.
O Rico quando rouba sé corrupção
O pobre quando leva se compara com ladrão.
O rico vai pra fora e nunca mais se vê.
O pobre como fica é para padecer.
O rico quando é pizza e caviar
O pobre quando é preso é pancada no jantar.
ZULU
Tem negro que é marrom,
Tem negro que é zulu.
Tem negro que espanta
e encara qualquer um.
Tem negro na novela,
Tem negro na TV,
Tem negro sendo médico,
É só querer fazer.
O negro não precisa de cotas ou esmolas,
O negro só precisa é de igualdade social,
Pois tudo se consegue, com o trabalho e na moral.
Nunca se humilhe pela sua cor,
Não é a melanina que dita seu valor.
Seja branco, amarelo, negro ou marrom,
O que importa na verdade é a essência do amor.
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VEJA e LEIA outros poetas de SÃO PAULO em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html
Página publicada em dezembro de 2022
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